Estima-se que em 2018 apareçam mais de 59 mil novos casos, sendo que somente 1% dessa quantidade seja diagnosticado para homens.
A idade é um dos fatores que aumentam o risco desse tipo de câncer, uma vez que a maioria dos casos ocorre a partir dos 50 anos e a indicação de prevenção através da mamografia ocorre após os 40 anos, bem como a autopalpação, ou seja, a mulher verifica se há alguma alteração nas mamas, sem a necessidade de uma técnica específica de autoexame para conhecer seu próprio corpo.
Algumas outras características que demonstram a possível presença de um tumor maligno nas mamas são, além de nódulos que estão presentes em 90% dos casos de câncer, a pela avermelhada da mama, enrugada ou parecida com a casca de uma laranja, alterações nos mamilos, e saída de secreções anormais da mama.
Com o aumento dos avanços dos números de diagnósticos precoce da doença é possível diminuir a quantidade de cirurgia de mutilação, onde a mulher perde toda a mama. Porém o tratamento adequado é definido conforme o estágio da doença, podendo ser cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica.
Nos casos de cirurgia (mastectomias) todas as mulheres têm direito a reconstrução mamária nos termos da lei 12.802/2013.
Mesmo com todos os avanços da medicina, ainda existem muitos casos de mulheres que sofrem algum tipo de rejeição de seu companheiro devido ao tratamento do câncer de mama. Algumas delas inclusive são "abandonadas" por seus maridos devido à suposta "mutilação" de seus seios, tendo a impressão de diminuição de seu aspecto feminino.
Infelizmente, talvez por falta de informação, alguns companheiros esquecem a necessidade de apoio tanto no tratamento, quanto na autoestima das pacientes e isso se torna fator ou motivo para o término do relacionamento. Em pesquisa realizada pelo Data Popular demonstra que 38% dos homens entrevistados acreditam que o diagnóstico de câncer de mama em suas companheiras resultariam no término do relacionamento e 75% deles que a doença acaba com a vaidade da mulher.
Em contrapartida 42% das mulheres entrevistadas, no caso de serem diagnosticadas com a doença, contam com o apoio de seus maridos durante o tratamento, superando a mãe (24%) e os filhos (20%).
Nosso escritório de advocacia especializado em direito de família, atua nessa frente, buscando satisfazer as necessidades daquele que mais precisa e de algum modo teve seu direito violado, buscando resolver conflitos com o mínimo de desgaste emocional possível.
Nesse sentido, em eventual divórcio, no qual fique constatado que o marido abandonou a esposa em razão da doença, buscamos o judiciário para reparar o direito violado perquirindo reparação por dano moral e também pensão alimentícia em favor da ex-esposa para que continue o tratamento médico sem diminuição de sua reserva financeira à época em que mantinha relacionamento sólido com o cônjuge.
No mesmo sentido, possuímos expertise para propositura de ação judicial para obrigar o Estado a subsidiar tratamentos médicos não cobertos pelo SUS e que sejam imprescindíveis para manutenção da vida do paciente.
Por fim, não custa relembrar que no caso de algum indício da doença não deixe de procurar seu médico ou especialista em oncologia mamária, assim como em caso de sentir-se prejudicada ou necessite de auxílio perante a lei, busque apoio de um advogado especializado sobre o tema.
AVISO LEGAL: Este artigo fornece apenas informações genéricas e não pretende ser aconselhamento jurídico e não deve ser utilizado como tal. Se você tiver alguma dúvida sobre seus assuntos de direito de família, entre em contato com o nosso escritório.